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Cirurgia Bariátrica e H. PYLORI

18 de maio de 2022

Cirurgia Bariátrica e H. PYLORI

A obesidade é um fator de risco independente para inúmeras comorbidades como: diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemias, síndrome metabólica, esteatose hepática, doença do refluxo gastroesofágico, colelitíase, artrose, apnéia do sono, dentre outras. O papel da infecção gástrica pelo H. pylori na obesidade ainda gera grandes discussões. Sua presença nos indivíduos com indicação de cirurgia bariátrica varia de 10 a 30% dos casos. Recomenda-se o tratamento pré-operatório, pois está associado com maior incidência de câncer gástrico e de úlceras no local da cirurgia.

O que é Helicobacter pylori (H. pylori) e como é feito seu diagnóstico?

É uma bactéria que se instala no estômago e provoca sintomas como dor e desconforto abdominal. Seu diagnóstico pode ser feito por exames de fezes, teste respiratório e endoscopia, e o tratamento, à base de antibióticos e inibidores de bomba de próton.

Por interferir na proteção do estômago ou intestino, a bactéria pode causar uma inflamação que provoca dor e desconforto abdominal. Além desses sintomas, pessoas infectadas por H Pylori podem apresentar inchaço na barriga e uma sensação de saciedade mesmo com pouca quantidade de comida.

O especialista pode solicitar, por exemplo, um teste de antígeno fecal (coleta de fezes), que identifica a presença da bactéria na amostra colhida. Existe também um exame de sorologia (sangue) e um teste respiratório (onde se sopra em um saco plástico), para verificar a presença de dióxido de carbono nas amostras respiratórias.

Outras técnicas também muito eficientes para fazer o diagnóstico da H. pylori são os exames endoscópicos, que permite visualizar todo o estômago e, se necessário, fazer uma biópsia; e o teste de urease, que também faz análise de pequenos fragmentos da mucosa gástrica.

Tratamento e possíveis efeitos colaterais.

Para tratar a Helicobacter pylori não é tão simples como parece, já que – para isso é indicado um combo de 2 a 3 antibióticos que deverão ser utilizados por cerca de 30 dias e que apresentam diversos efeitos colaterais. Dessa forma, o tratamento da bactéria não é indicado a todos os pacientes que a possuem.

O tratamento mais comumente adotado é o medicamentoso. São administradas substâncias antibióticas junto com inibidores da bomba de prótons, como:

  • Lansoprazol;
  • Omeprazol;
  • Tetraciclina;
  • Subsalicilato de bismuto;
  • Amoxicilina;
  • Metronidazol;
  • Claritromicina.

O objetivo é conter a infecção eliminando a bactéria, ao mesmo tempo, controlar a produção do ácido estomacal para possibilitar a cicatrização das feridas que foram abertas, reduzindo o processo inflamatório.

Efeitos colaterais ligados aos medicamentos administrados, que podem provocar desconfortos como:

  • Dor de cabeça;
  • Diarreia;
  • Obstipação;
  • Náuseas;
  • Alterações do paladar;
  • Escurecimento das fezes e da língua.

É muito importante lembrar que o corpo humano conserva em seu organismo diversos tipos de bactérias, que ficam alojadas nos mais variados órgãos e só devem ser combatidas em algumas situações. No caso da H Pylori, pacientes com estes problemas ou históricos podem precisar de tratamento:

  • Alguns tipos de gastrite;
  • Úlcera gástrica e/ou duodenal;
  • Linfoma MALT gástrico;
  • Câncer gástrico em parentes de primeiro grau;
  • Anemia por carência de ferro sem causa aparente;
  • Púrpura trombocitopênica idiopática.

Além desses, os pacientes em terapia de longo prazo com anti-inflamatórios, que apresentam sangramento gastrointestinal e/ou úlcera péptica também são orientados a tratar H Pylori. Ainda, uma alimentação saudável, rica em vegetais e iogurtes, livre de condimentos e alimentos processados, também contribui para o tratamento. A contaminação pode ser evitada com hábitos simples de higiene, assim como diversas outras bactérias e vírus. Portanto, lavar bem as mãos antes de comer e depois de ir ao banheiro são práticas que jamais devem ser esquecidas.

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